Sumário
O que é a Síndrome do pânico? Você sabe do que se trata?
Síndrome do pânico é uma condição associada a crises repentinas de ansiedade aguda, marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes.
Tudo começa com um desconforto uma angústia interna que você não sabe de onde vem depois pequenas crises de ansiedade que vão e vem aleatoriamente, sem motivo aparente várias vezes ao dia ou com um intervalo de semanas entre uma crise e outra.
Idade? As primeiras crises podem aparecer ainda na adolescência e aí é que mora o perigo.
Infelizmente por falta de conhecimento ou ainda por uma cultura geral da população, São poucos os pais que entendem essas pequenas crises como sinais de algo está errado, pois os pais mais antigos associam as crises como “frescura” das crianças, mas essa condição passa longe de frescura. Estudos comprovam que só no Brasil mais de 1 milhão de adolescentes sofrem com a síndrome do pânico, se estendermos esses números para a população adulta pula para 6 milhões de pessoas, mas como nós podemos identificar quando um jovem pode estar acometido com esse transtorno?
Sinais e sintomas do transtorno de pânico
Os sintomas de um ataque de pânico envolvem crise súbita de medo intenso, acompanhado por sintomas somáticos Ex. palpitação, sudorese, tremores, falta de ar ou asfixia, dor torácica, náuseas, tonturas. Comparadas às do adulto, as crises de pânico na criança e no adolescente têm uma apresentação mais dramática acompanhados de gritos, choro e hiperventilação. A pessoa pode sofrer vários ataques durante o dia ou alguns ao longo do ano, e apresenta, ao mesmo tempo, pelo menos quatro dos sintomas citados acima. As crises de pânico podem ocorrer isoladamente ou juntamente com outros transtornos de ansiedade Ex. agorafobia, ansiedade por separação ou outros transtornos mentais como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
As crises de pânico geralmente se desenvolvem espontaneamente ou por situações que a pessoa se acha incapaz de resolver, gerando com isso um gatilho para essas crises de ansiedade e que com o tempo pode se transformar em um transtorno ainda maior como o do pânico entre outros.
Vejam o caso que aconteceu em uma escola de Recife no começo do mês de abril, o caos se deu quando 26 adolescentes foram atendidos as pressas por conta de uma crise de ansiedade coletiva, alguns fatores “encadeados” podem ter servido de motivo para que os estudantes tivessem crise de ansiedade. os alunos voltaram a estudar presencialmente após muito tempo tendo aulas e provas remotas e que eles voltaram a ter as mesmas cobranças de antes da pandemia.
Essa volta não foi gradual e essas cobranças não foram graduais. Alguma situação específica pode funcionar como um gatilho. Vivemos uma pandemia e esses estudantes voltaram a ter aulas e serem cobrados como antes, após quase dois anos fortemente privados desse convívio social”.
Quem pode desenvolver a Síndrome do Pânico?
O transtorno do pânico tem como causa o desequilíbrio químico dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina, respectivamente, substâncias do cérebro que influenciam no humor e excitação física. O distúrbio pode ser desencadeado por situações estressantes, traumas psicológicos, uso abusivo de certos medicamentos (anfetaminas, por exemplo), drogas e álcool possam estar envolvidos entre outros fatores, e também está relacionado às características da personalidade.
Não há uma causa específica para a síndrome do pânico, mas há indícios que fatores genéticos têm influência. Cerca de 35% das pessoas que têm parentes de primeiro grau com síndrome do pânico desenvolvem a doença também. 70% dos casos começam a se manifestar entre 20 e 35 anos e 71% dos pacientes são mulheres.
São situações como essas que nos fazem refletir sobre o quão importante é a saúde mental das pessoas e devemos sempre estar alertas aos sinais que o corpo dá. Mas agora que sabemos o que é e como a síndrome do pânico se manifesta como vamos resolver isso?
Tratamento para Síndrome do pânico
O tratamento do transtorno do pânico inclui a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) e psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, que utiliza a exposição a situações que provocam pânico de forma sistemática, gradual, controlada e progressiva, até que ocorra a dessensibilização diante do agente agressor. Geralmente, a medicação precisa ser mantida por períodos mais longos e descontinuada progressivamente por causa do risco de recaídas.
Como ajudar alguém que está tendo um ataque de pânico?
- Para ajudar uma pessoa que está passando por uma crise de pânico, controlar a respiração é uma das armas principais. Oriente-a se concentrar na respiração e a respirar mais lentamente;
- Pergunte se ela toma algum medicamento para crises agudas de pânico (em caso positivo, você pode ajudá-la a tomar nessa hora);
- Se possível, leve-a para um ambiente mais calmo e tranquilo;
- Mude o foco dela para o momento presente (uma dica é focar em objetos que ela pode ver e tocar);
- Converse de maneira acolhedora e jamais minimize o sofrimento dela. Não diga coisas como “isso só está na sua cabeça”, e sim frases como “eu sei que você está aflito, mas vai passar, eu estou aqui com você e vou te ajudar”. Especialmente se for o primeiro ataque de pânico, é importante buscar atendimento médico.
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